Bolos de Natal
Bolo de Frutos Secos (Bolo Rei)
Ingredientes
• 200 g de manteiga
• 155 g de açúcar
• 4 ovos
• 380 g de farinha
• 1 colher (de chá) de fermento
• 0,5 dl de mel
• raspa de 1 laranja
. 1/2 cálice de aguardente
• 0,5 dl de vinho do Porto
• 2 dl de sumo de laranja
• 80 g de frutos cristalizados picados
• 50 g de miolo de noz
• 50 g de passas e corintos
• 25 g de pinhões
• 40 g de amêndoa pelada
• manteiga, canela e farinha q.b.
• 200 g de manteiga
• 155 g de açúcar
• 4 ovos
• 380 g de farinha
• 1 colher (de chá) de fermento
• 0,5 dl de mel
• raspa de 1 laranja
. 1/2 cálice de aguardente
• 0,5 dl de vinho do Porto
• 2 dl de sumo de laranja
• 80 g de frutos cristalizados picados
• 50 g de miolo de noz
• 50 g de passas e corintos
• 25 g de pinhões
• 40 g de amêndoa pelada
• manteiga, canela e farinha q.b.
Preparação
Unte uma forma de fundo amovível com manteiga e forre o fundo com papel vegetal, também untado. Polvilhe com farinha e reserve. Ligue o forno a 160° C. Junte a manteiga com o açúcar e bata até ficar em creme. Adicione os ovos, um a um, batendo bem entre cada adição, a farinha peneirada com o fermento e a canela. Envolva bem, acrescente o mel, alternando com a raspa de laranja, a aguardente, o vinho do Porto e o sumo de laranja e mexa bem com uma colher de pau. Misture os frutos cristalizados com os frutos secos (à excepção da amêndoa), polvilhe com um pouco de farinha e envolva-os, delicadamente, na massa.
Verta o preparado na forma, espalhe por cima as amêndoas e leve ao forno, por cerca de 30 minutos. Terminado este tempo, regule a temperatura do forno para 90° C e deixe cozer por mais 50 minutos. Retire e deixe arrefecer antes de desenformar.
Doces de Natal
Doces de Natal
Ceia de Natal
Ceia de Natal
Tradições de Natal
Tradições de Natal
Tradições de Natal
Tradições de Natal
Tradições de Natal
Unte uma forma de fundo amovível com manteiga e forre o fundo com papel vegetal, também untado. Polvilhe com farinha e reserve. Ligue o forno a 160° C. Junte a manteiga com o açúcar e bata até ficar em creme. Adicione os ovos, um a um, batendo bem entre cada adição, a farinha peneirada com o fermento e a canela. Envolva bem, acrescente o mel, alternando com a raspa de laranja, a aguardente, o vinho do Porto e o sumo de laranja e mexa bem com uma colher de pau. Misture os frutos cristalizados com os frutos secos (à excepção da amêndoa), polvilhe com um pouco de farinha e envolva-os, delicadamente, na massa.
Verta o preparado na forma, espalhe por cima as amêndoas e leve ao forno, por cerca de 30 minutos. Terminado este tempo, regule a temperatura do forno para 90° C e deixe cozer por mais 50 minutos. Retire e deixe arrefecer antes de desenformar.
Vídeo de preparação de um Bolo Rei
Doces de Natal
Azevias
Ingredientes:
Para a massa:
• 1000 grs de farinha sem fermento;
• 300 gr de banha;
• 500 gr de água;
• 10 gr de sal;
• Aguardente q.b.;
• 1 gema de ovo.
Para o recheio:
• 1000 gr de grão cozido;
• 1000 gr de açúcar;
• 1 pau de canela;
• 1 casca de limão;
• 4 gemas mais cerca de 200 grs de amêndoa moída (opcional).
Preparação:
Retire a casca ao grão o mais que puder, juntar com o açúcar, pau de canela e casca de limão, leve ao lume e ferva mais ou menos 1 hora, mexendo sempre para não pegar. Retire do lume, junte as gemas e a amêndoa, e leve novamente ao lume para cozer as gemas. Deixar arrefecer.
Entretanto, prepare a massa: amasse a banha com a farinha até estarem bem misturadas, junte a água aos poucos e os restantes ingredientes até obter uma massa homogénea (tempo de amassar: cerca de 45 minuto).
Estique a massa, coloque porções de recheio separadas (tipo rissol), dobre e, com a carretilha, corte tipo almofada. Frite em óleo bem quente e passe por açúcar e canela.
Para a massa:
• 1000 grs de farinha sem fermento;
• 300 gr de banha;
• 500 gr de água;
• 10 gr de sal;
• Aguardente q.b.;
• 1 gema de ovo.
Para o recheio:
• 1000 gr de grão cozido;
• 1000 gr de açúcar;
• 1 pau de canela;
• 1 casca de limão;
• 4 gemas mais cerca de 200 grs de amêndoa moída (opcional).
Preparação:
Retire a casca ao grão o mais que puder, juntar com o açúcar, pau de canela e casca de limão, leve ao lume e ferva mais ou menos 1 hora, mexendo sempre para não pegar. Retire do lume, junte as gemas e a amêndoa, e leve novamente ao lume para cozer as gemas. Deixar arrefecer.
Entretanto, prepare a massa: amasse a banha com a farinha até estarem bem misturadas, junte a água aos poucos e os restantes ingredientes até obter uma massa homogénea (tempo de amassar: cerca de 45 minuto).
Estique a massa, coloque porções de recheio separadas (tipo rissol), dobre e, com a carretilha, corte tipo almofada. Frite em óleo bem quente e passe por açúcar e canela.
Doces de Natal
Rabanadas
Ingredientes:
• Pão fatiado
• Leite
• Manteiga
• Açucar amarelo
• Casca de limão
• Pau de canela
• Vinho do Porto
• Ovos
Preparação:
Leva-se a aquecer o leite, a manteiga, o açucar, a casca do limão e o pau de canela.
Deixa-se arrefecer a mistura anterior, e adiciona-se o vinho do Porto.
Molham-se as fatias de pão na mistura preparada e deixam-se em repouso, pelo menos 1h.
Passam-se as fatias por ovo batido e fritam-se em óleo quente.
• Pão fatiado
• Leite
• Manteiga
• Açucar amarelo
• Casca de limão
• Pau de canela
• Vinho do Porto
• Ovos
Preparação:
Leva-se a aquecer o leite, a manteiga, o açucar, a casca do limão e o pau de canela.
Deixa-se arrefecer a mistura anterior, e adiciona-se o vinho do Porto.
Molham-se as fatias de pão na mistura preparada e deixam-se em repouso, pelo menos 1h.
Passam-se as fatias por ovo batido e fritam-se em óleo quente.
Ceia de Natal
Bacalhau da Consoada (Douro e Minho)
Ingredientes (5 pessoas)
- 5 Postas grossas de bacalhau demolhado
- 2Kg de Batatas
- 2 Couves pencas (couve portuguesa)
- 5 Ovos
- 4 Dentes de alho
- 3dl azeite
- Sal e vinagre q.b.
Preparação
Cozem-se as batatas, previamente lavadas e com pele, ou descascadas e cortadas a meio.
Lavam-se as couves pencas, separando as suas folhas.
Entretanto, cozem-se as postas de bacalhau juntamente com as pencas (ambos colocados só quando a água estiver a ferver).
À parte cozem-se os ovos.
Prepara-se o molho, levando ao lume o azeite e os alhos, abertos ao meio ou esmagados. Quando levantar fervura, retirar do lume e juntar um pouco de vinagre. Manter quente.
Quando tudo estiver cozido, descascar os ovos, pelar as batatas, se for esse o caso, e dispor todos os ingredientes numa travessa. Coloca-se o molho na molheira e serve-se quente.
Nota: Em algumas regiões do país é também costume adicionar-se cenoura cozida, além de se juntar folhas de louro na água de cozer o bacalhau.
- 5 Postas grossas de bacalhau demolhado
- 2Kg de Batatas
- 2 Couves pencas (couve portuguesa)
- 5 Ovos
- 4 Dentes de alho
- 3dl azeite
- Sal e vinagre q.b.
Preparação
Cozem-se as batatas, previamente lavadas e com pele, ou descascadas e cortadas a meio.
Lavam-se as couves pencas, separando as suas folhas.
Entretanto, cozem-se as postas de bacalhau juntamente com as pencas (ambos colocados só quando a água estiver a ferver).
À parte cozem-se os ovos.
Prepara-se o molho, levando ao lume o azeite e os alhos, abertos ao meio ou esmagados. Quando levantar fervura, retirar do lume e juntar um pouco de vinagre. Manter quente.
Quando tudo estiver cozido, descascar os ovos, pelar as batatas, se for esse o caso, e dispor todos os ingredientes numa travessa. Coloca-se o molho na molheira e serve-se quente.
Nota: Em algumas regiões do país é também costume adicionar-se cenoura cozida, além de se juntar folhas de louro na água de cozer o bacalhau.
Ceia de Natal
Peru Assado
Ingredientes- 1 Peru de 4 ou 5Kg
- 1Kg sal
- 2 Cálices de aguardente velha
- 3 Limões
- 8 Dentes de alho
- 100g de margarina
- 2 Cebolas médias
- 1 Folha de louro
- 250g de bacon
- 1 Colher de sopa de pimenta
- 1 Colher de sopa de colorau
- 2 ou 3 Laranjas
PreparaçãoDepois de arranjado, pega-se no peru, coloca-se num alguidar e tempera-se com o sal, os dois cálices de aguardente e os limões às rodelas. Em seguida cobre-se o peru com água fria. Deixa-se assim durante um dia.
No dia seguinte, retira-se o peru da água e seca-se bem, por dentro e por fora, com um pano.
À parte, preparar uma pasta com o alho, a margarina e o colorau. Barra-se o peru, por fora, com essa mesma pasta.
Colocar o peru barrado num tabuleiro ou assadeira, juntamente com as cebolas descascadas, o bacon em fatias, a folha de louro e a salsa. Tempera-se com pimenta e rega-se com o sumo de laranja.
Levar o peru ao forno bem quente (2400C) durante 20 minutos. Reduzir depois para 2000C. Durante o tempo de cozedura, regar o peru com o molho que se vai formando no tabuleiro.
Para saber quando o peru está assado, usar uma agulha de tricot que se espeta no peito e coxas do peru: se ao retirar a agulha o líquido sair transparente, então o peru está pronto a ser servido.
Acompanhe com batata assada e arroz de passas ou pinhões.
- 1Kg sal
- 2 Cálices de aguardente velha
- 3 Limões
- 8 Dentes de alho
- 100g de margarina
- 2 Cebolas médias
- 1 Folha de louro
- 250g de bacon
- 1 Colher de sopa de pimenta
- 1 Colher de sopa de colorau
- 2 ou 3 Laranjas
PreparaçãoDepois de arranjado, pega-se no peru, coloca-se num alguidar e tempera-se com o sal, os dois cálices de aguardente e os limões às rodelas. Em seguida cobre-se o peru com água fria. Deixa-se assim durante um dia.
No dia seguinte, retira-se o peru da água e seca-se bem, por dentro e por fora, com um pano.
À parte, preparar uma pasta com o alho, a margarina e o colorau. Barra-se o peru, por fora, com essa mesma pasta.
Colocar o peru barrado num tabuleiro ou assadeira, juntamente com as cebolas descascadas, o bacon em fatias, a folha de louro e a salsa. Tempera-se com pimenta e rega-se com o sumo de laranja.
Levar o peru ao forno bem quente (2400C) durante 20 minutos. Reduzir depois para 2000C. Durante o tempo de cozedura, regar o peru com o molho que se vai formando no tabuleiro.
Para saber quando o peru está assado, usar uma agulha de tricot que se espeta no peito e coxas do peru: se ao retirar a agulha o líquido sair transparente, então o peru está pronto a ser servido.
Acompanhe com batata assada e arroz de passas ou pinhões.
Aqui há muitas outras receitas de Natal. Espreita!
Tradições de Natal
O Presépio
A palavra Presépio deriva do latim praesepium, que quer dizer curral, estábulo ou lugar de recolha de gado.
Conta a tradição católica que o presépio teve origem surgiu no séc. XIII, em Úmbria (região da Itália central). Foi S. Francisco de Assis que, com a permissão do Papa, criou um presépio com figuras humanas e animais, recreando o local de nascimento de Jesus, que serviu de pano de fundo para a missa de Natal desse ano. Esta representação teve tanto sucesso, que se tornou numa referência Cristã, representativa do Natal, em quase todo o mundo.
Em Portugal, o presépio tem tradições muito antigas (por volta do séc. XVII). É colocado no início do Advento sem a figura do menino Jesus, que será posta na noite de Natal, após a missa do galo. O presépio é desmontado no dia seguinte ao Dia de Reis.
Na tradição Portuguesa, as figuras que se colocam no presépio, além da Sagrada família (S. José, Maria e o Menino Jesus), dos pastores e alguns animais, e dos três Reis Magos, também encontramos figuras como o moleiro e o seu moinho, lavadeiras, membros de um rancho folclórico e outros personagens típicos da cultura portuguesa. Tradicionalmente feito de barro, podemos encontrar ainda peças de diversos materiais, desde tecido ou madeira até porcelana fina.
Tradições de Natal
Ceia de Natal
Fazem parte dos pratos tradicionais da ceia de Natal dos nossos dias inúmeras receitas quer para a ceia propriamente dita quer para a sobremesa.
O termo consoada refere-se não só à ceia de Natal em família mas também à entrega de prendas na época natalícia, como modo de demonstrar carinho e amizade pela pessoa a quem se oferece o presente.
A tradição da consoada surgiu na Roma antiga e tem na sua origem costumes pré cristãos. No início, ramos vindos do bosque consagrado à deusa Estrénia, eram enviados aos magistrados como demonstração de respeito. Mais tarde passou a oferecer-se mel, passas, figos, medalhas de ouro, entre outras coisas, e o ato tornou-se tão generalizado, que o povo passou a levar ao imperador da época uma oferenda em dinheiro.
Também em dezembro, durante as festas de homenagem ao deus Saturno, em Roma, as pessoas trocavam entre si oferendas tais como estatuetas ou velas de cera.
Foi a partir do séc. VII, com o papa Bonifácio, que a consoada ou entrega de presentes se tornou uma tradição cristã. Na época de Natal, o próprio papa distribuía pão entre o povo e recebia deste presentes variados.
Falando nos pratos tradicionais da ceia de Natal, é a partir do séc. XVI, que o peru se torna rei dos pratos tradicionais, principalmente na Europa.
Hoje em dia, o bacalhau com batata e couve cozida é um dos pratos tradicionais portugueses mais confecionado para a ceia de Natal, fazendo também parte da tradição portuguesa o peru assado ou o polvo. No Brasil tornou-se também tradição, no jantar de Natal, a confeção de pernil de porco e do chester (frango selecionado) além dos pratos tradicionais de Natal de origem portuguesa, como o bacalhau, os bolinhos de bacalhau, as rabanadas e os tradicionais frutos secos.
Na Alemanha, é tradição comer-se pratos ricamente confecionados de carne de porco, ganso, javali ou veado, além das tradicionais salsichas, enquanto na Rússia, o Natal que é celebrado a 7 de Janeiro, se opta por uma refeição à base de grãos variados, fruta e mel, evitando-se comer carne.
Na Jamaica um dos elementos fundamentais na ceia de Natal é a ervilha, acompanhada por uma grande variedade de carnes.
Por outro lado, em França, a ceia de Natal é mais sofisticada. Além do tradicional peru assado, os franceses juntam outras iguarias como a lagosta, as ostras, os escargots e o fois gras.
Na África do Sul a ceia de Natal tradicional é composta por legumes, arroz com passas, tarte de carne moída, peru assado e pudim para sobremesa.
Já na Austrália, como o Natal é celebrado no verão, a ceia de natal converte-se em picnic, onde é comum comer peru, carne de porco e pudim de ameixa flambé. Em Espanha, a grande festa realiza-se no dia de Reis, e não pode faltar na mesa o tradicional presunto serrano, o roscón de Reyes (semelhante ao bolo rei), marisco e borrego ou peru assado.
A ceia de Natal ou chamada consoada apesar de estar associada a uma tradição cristã, é realizada hoje em dia em quase todo o mundo e por muitos não cristãos. Os pratos nela confecionados são variadíssimos e dependem da região onde se celebra, mas o seu objetivo principal é igual em todo o mundo: Unir a família à volta da mesa de jantar para confraternizar e celebrar um tempo de paz e amor.
Tradições de Natal
Tradições de Natal
O termo consoada refere-se não só à ceia de Natal em família mas também à entrega de prendas na época natalícia, como modo de demonstrar carinho e amizade pela pessoa a quem se oferece o presente.
A tradição da consoada surgiu na Roma antiga e tem na sua origem costumes pré cristãos. No início, ramos vindos do bosque consagrado à deusa Estrénia, eram enviados aos magistrados como demonstração de respeito. Mais tarde passou a oferecer-se mel, passas, figos, medalhas de ouro, entre outras coisas, e o ato tornou-se tão generalizado, que o povo passou a levar ao imperador da época uma oferenda em dinheiro.
Também em dezembro, durante as festas de homenagem ao deus Saturno, em Roma, as pessoas trocavam entre si oferendas tais como estatuetas ou velas de cera.
Foi a partir do séc. VII, com o papa Bonifácio, que a consoada ou entrega de presentes se tornou uma tradição cristã. Na época de Natal, o próprio papa distribuía pão entre o povo e recebia deste presentes variados.
Falando nos pratos tradicionais da ceia de Natal, é a partir do séc. XVI, que o peru se torna rei dos pratos tradicionais, principalmente na Europa.
Hoje em dia, o bacalhau com batata e couve cozida é um dos pratos tradicionais portugueses mais confecionado para a ceia de Natal, fazendo também parte da tradição portuguesa o peru assado ou o polvo. No Brasil tornou-se também tradição, no jantar de Natal, a confeção de pernil de porco e do chester (frango selecionado) além dos pratos tradicionais de Natal de origem portuguesa, como o bacalhau, os bolinhos de bacalhau, as rabanadas e os tradicionais frutos secos.
Na Alemanha, é tradição comer-se pratos ricamente confecionados de carne de porco, ganso, javali ou veado, além das tradicionais salsichas, enquanto na Rússia, o Natal que é celebrado a 7 de Janeiro, se opta por uma refeição à base de grãos variados, fruta e mel, evitando-se comer carne.
Na Jamaica um dos elementos fundamentais na ceia de Natal é a ervilha, acompanhada por uma grande variedade de carnes.
Por outro lado, em França, a ceia de Natal é mais sofisticada. Além do tradicional peru assado, os franceses juntam outras iguarias como a lagosta, as ostras, os escargots e o fois gras.
Na África do Sul a ceia de Natal tradicional é composta por legumes, arroz com passas, tarte de carne moída, peru assado e pudim para sobremesa.
Já na Austrália, como o Natal é celebrado no verão, a ceia de natal converte-se em picnic, onde é comum comer peru, carne de porco e pudim de ameixa flambé. Em Espanha, a grande festa realiza-se no dia de Reis, e não pode faltar na mesa o tradicional presunto serrano, o roscón de Reyes (semelhante ao bolo rei), marisco e borrego ou peru assado.
A ceia de Natal ou chamada consoada apesar de estar associada a uma tradição cristã, é realizada hoje em dia em quase todo o mundo e por muitos não cristãos. Os pratos nela confecionados são variadíssimos e dependem da região onde se celebra, mas o seu objetivo principal é igual em todo o mundo: Unir a família à volta da mesa de jantar para confraternizar e celebrar um tempo de paz e amor.
Tradições de Natal
A Árvore de Natal
O uso de uma árvore como símbolo remonta desde o segundo milénio antes de cristo. Os Indo-europeus consideravam as árvores expressão de fertilidade, prestando-lhe culto. Por outro lado, a civilização Egípcia atribuía à tamareira o significado vida, representando os vários estágios da vida humana (árvore da vida). Esta era enfeitada com doces e frutas. Também os Gregos usavam as árvores como “intermediários” entre o céu e a terra, fazendo através delas, reverência aos deuses. Os Romanos costumavam enfeitar pinheiros com máscaras de Baco, o deus do vinho, para venerar o deus Saturno, que era o deus da agricultura, da justiça e da força. A festa era chamada de “Saturnália” e coincidia com o nosso Natal. Já na China, o pinheiro significa longevidade, enquanto no Japão simboliza imortalidade.
A primeira referência à árvore de Natal aparece no séc. XVI, na Alemanha (Straßburg), que é hoje território francês (Strasbourg), e conhecemos por Estrasburgo. As famílias de lá costumavam enfeitar os pinheiros, na época de Natal, com luzes, flores de papel colorido, doces e frutas. Esse costume foi-se espalhando primeiro por França (séc. XIX), Inglaterra (séc. XIX), Estados Unidos e, no séc. XX, tornou-se tradição em Espanha e na maior parte dos países da América Latina.
Também se conta que a origem da árvore de natal foi quando o sacerdote Martinho Lutero, também no séc. XVI, adornou uma árvore com luzes no dia de Natal, de modo a simbolizar o nascimento de Jesus, luz do mundo.
No início, a Igreja Cristã negou-se a adoptar esta tradição pagã. O pinheiro de Natal só passou a fazer parte das decorações natalícias nos lares cristãos há cerca de 100 anos. Quando os missionários adoptaram o costume da árvore de Natal, escolheram o abeto, de forma triangular, para representar a Santíssima trindade, de modo a apagar a simbologia pagã associada.
Segundo a tradição alemã, ao decorar árvore de Natal, deveremos incluir doze adornos, de modo a garantir a felicidade desse lar, que passamos a nomear:
- Uma casa, que significa protecção;
- Um coelho, que significa esperança;
- Uma chávena, que significa hospitalidade;
- Um pássaro, que significa alegria;
- Uma rosa, que significa afecto;
- Um cesto de frutas, que significa generosidade;
- Um peixe, que significa a bênção de Cristo;
- Uma pinha, que significa abundância;
- Um pai Natal, que significa generosidade;
- Um cesto de flores, que significa bons desejos;
- Um coração, que significa amor;
- Luz, que significa a vida (Cristo).
Hoje em dia encontramos a árvore de Natal em quase todas as casas, quer se trate de famílias cristãs ou não, como elemento decorativo da época de Natal.
Tradições de Natal
Cabazes de Natal
O cabaz de Natal faz parte das nossas tradições natalícias. Hoje em dia é muito utilizado como forma de agradecer a presença de alguém ao longo do ano, o companheirismo e amizade dos colegas de trabalho ou ainda como modo de agradecer o bom desempenho dos colaboradores de uma empresa.
Um cabaz de Natal tradicional é feito usando um cesto onde são colocados vários produtos alimentares tradicionais, desde compotas, doces, licores e vinhos, enchidos, espumantes e champanhes, queijos, frutos secos, chocolates até ao tradicional bacalhau.
Ao escolher um cabaz de Natal, temos sempre de ter em conta a quem o vamos oferecer. Os cabazes de Natal para oferecer a mulheres deverão conter, preferencialmente, bombons ou chocolates, bolachas ou biscoitos e vinhos frutados ou licores leves. No caso dos cabazes de Natal para oferecer a homens, deverão conter obrigatoriamente vinhos, queijos e enchidos. Também podem ser feitos cabazes de Natal para crianças e, neste caso, eles terão de conter chocolates, guloseimas e pequenos brinquedos, que farão a alegria de qualquer criança!
Os cabazes podem ser temáticos, contendo produtos regionais ou personalizados, de modo a serem escolhidos produtos adaptados ao gosto de cada pessoa.
Existem mil e um produtos que poderá colocar no seu cabaz de Natal. Também existe disponível no mercado uma grande variedade de cabazes de Natal de modo a poder agradar a qualquer carteira e gosto.
Se optar por fazer o seu cabaz de Natal, tenha em conta a quantidade de produtos que quer colocar para poder escolher o cesto do tamanho mais adequado. Quando colocar os produtos no seu interior, comece por colocar primeiro os produtos mais volumosos, acabando por preencher o restante espaço com os produtos mais pequenos, de forma a obter um cabaz equilibrado e harmonioso. Poderá criar as suas próprias etiquetas de Natal e decorar o cesto a seu gosto, usando fitas, partes de ramos de pinheiro ou pequenos arranjos natalícios. No fim, embrulhe o cesto com os produtos usando papel celofane transparente ou de cor, conforme o gosto.
Independentemente do orçamento definido para o seu cabaz, é preferível optar por um cabaz mais pequeno mas que contenha produtos de boa qualidade.
O cabaz de Natal surge assim como uma boa opção para se oferecer a alguém na época natalícia.
Tradições de Natal
A Estrela de Natal
A estrela de Natal, também conhecida como a estrela de Belém, tornou-se num ornamento típico das nossas casas, na época de Natal.
É colocada no topo da árvore de Natal ou no presépio e lembra-nos a estrela que guiou os três Reis Magos até ao local onde o menino Jesus nasceu.
A estrela característica possui quatro pontas que representam os pontos cardeais (norte, sul, este, oeste) e uma cauda luminosa, fazendo lembrar um cometa. Também se usa a estrela de cinco pontas lembrando o ser humano (Cabeça, braços e pernas).
A estrela de Natal para além de ter orientado os reis magos, representa a Luz do Mundo, Jesus Cristo.
Cientificamente, Johannes Kepler, astrónomo, matemático e astrólogo alemão do séc. XVII, explica o aparecimento da estrela de Belém com o facto de ter havido, na altura, uma conjunção entre o planeta Júpiter e o planeta Saturno, na constelação de peixes, que levou a formação de uma luz intensa, fora do normal, e que deu origem a esta “estrela”.
A referência bíblica da estrela de Natal é feita no Evangelho de Mateus, onde relata a vinda de sábios do oriente para visitar o Messias recém-nascido. Como não sabiam onde se encontrava Jesus, os três Reis Magos perguntaram na corte do Rei Herodes, mas sem sucesso. Herodes ao saber do nascimento do Rei dos Judeus, pediu-lhes que assim que encontrassem Jesus, o informassem.
Os reis magos, vendo surgir no céu uma luz intensa, seguiram-na, encontrando em Belém o menino Jesus. Estes ofereceram a Jesus prendas mas não voltaram à corte do Rei Herodes.
Tradições de Natal
A Flor de Natal
Planta de cor vermelha muito usada para fins decorativos na época de Natal, a flor-de-natal, estrela-de-natal ou poinsétia é uma planta de origem mexicana. O seu nome científico é Euphorbia pulcherrima, que significa “a mais bela das eufórbias”.
Esta planta floresce no solstício de inverno, coincidindo com a época de Natal, no hemisfério norte, e por isso pouco conhecida em países do hemisfério sul.
Também se associa ao Natal devido a uma lenda mexicana que transforma os ramos secos de uma menina em lindas folhas vermelhas, que são oferecidas ao menino Jesus.
Tradições de Natal
O Postal de Natal
Na época de Natal, o inglês Sir Henry Cole costumava escrever a todos os seus conhecidos e familiares, a desejar-lhes Boas Festas. Director do South Kensington Museam, escritor e editor de vários livros e jornais, entre os quais contos para crianças, livros de arquitectura e escultura, além de assistente no “Public Records Office” (uma das três organizações que formam o arquivo nacional no Reino Unido), Sir Cole costumava enviar na época de Natal, cartas desejando Boas Festas a um elevado número de pessoas. Como isso se tornava um trabalho cada vez mais moroso e tendo pouco tempo para o fazer, lembrou-se de criar um postal em que tivesse escrita uma mensagem de Natal, e que pudesse ser copiado o número de vezes necessárias para enviar a todos os seus contactos. A criação deste postal foi entregue ao pintor John Callcott Horsley, em Dezembro de 1843.
Os primeiros postais foram impressos num cartão por Jobbins em Londres, e pintados à mão. Continham a mensagem de “Feliz Natal e Próspero Ano Novo” acompanhada de uma imagem onde se via uma família a fazer um brinde com um copo de vinho tinto, incluindo as crianças, à pessoa a quem se dirigia o postal, juntamente com outras imagens de gestos de generosidade. Os postais não usados por Sir Henry Cole, foram publicados no jornal Summerly’s Home Treasury do qual era sócio e vendidos por um xelim.
A imagem utilizada nos postais foi motivo de várias críticas, devido a mostrar as crianças a beber vinho. Por isso, foram retirados do mercado, tendo sido vendidos ao todo cerca de mil postais.
Sir Henry Cole não voltou a usar este método para desejar boas festas aos seus conhecidos mas criou um hábito, que rapidamente se espalhou em quase todo o mundo.
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