segunda-feira, 23 de março de 2015

A Lenda do Folar da Páscoa


A lenda do folar da Páscoa é tão antiga que se desconhece a sua data de origem. Reza a lenda que, numa aldeia portuguesa, vivia uma jovem chamada Mariana que tinha como único desejo na vida o de casar cedo. Tanto rezou a Santa Catarina que a sua vontade se realizou e logo lhe surgiram dois pretendentes: um fidalgo rico e um lavrador pobre, ambos jovens e belos. A jovem voltou a pedir ajuda a Santa Catarina para fazer a escolha certa. Enquanto estava concentrada na sua oração, bateu à porta Amaro, o lavrador pobre, a pedir-lhe uma resposta e marcando-lhe como data limite o Domingo de Ramos. Passado pouco tempo, naquele mesmo dia, apareceu o fidalgo a pedir-lhe também uma decisão. Mariana não sabia o que fazer.
Chegado o Domingo de Ramos, uma vizinha foi muito aflita avisar Mariana que o fidalgo e o lavrador se tinham encontrado a caminho da sua casa e que, naquele momento, travavam uma luta de morte. Mariana correu até ao lugar onde os dois se defrontavam e foi então que, depois de pedir ajuda a Santa Catarina, Mariana soltou o nome de Amaro, o lavrador pobre.
Na véspera do Domingo de Páscoa, Mariana andava atormentada, porque lhe tinham dito que o fidalgo apareceria no dia do casamento para matar Amaro. Mariana rezou a Santa Catarina e a imagem da Santa, ao que parece, sorriu-lhe. No dia seguinte, Mariana foi pôr flores no altar da Santa e, quando chegou a casa, verificou que, em cima da mesa, estava um grande bolo com ovos inteiros, rodeado de flores, as mesmas que Mariana tinha posto no altar. Correu para casa de Amaro, mas encontrou-o no caminho e este contou-lhe que também tinha recebido um bolo semelhante. Pensando ter sido ideia do fidalgo, dirigiram-se a sua casa para lhe agradecer, mas este também tinha recebido o mesmo tipo de bolo. Mariana ficou convencida de que tudo tinha sido obra de Santa Catarina.
Inicialmente chamado de 
folore, o bolo veio, com o tempo, a ficar conhecido como folar e tornou-se numa tradição que celebra a amizade e a reconciliação. Durante as festividades cristãs da Páscoa, o afilhado costuma levar, no Domingo de Ramos, um ramo de violetas à madrinha de batismo e esta, no Domingo de Páscoa, oferece-lhe em retribuição, um folar.






Receita de folar

Ingredientes:

  • 40 gramas de  fermento de padeiro;
  • 500 g de farinha de trigo;
  • 1 dl de leite morno;
  • 100 g de açúcar;
  • 75 g de margarina;
  • 1 colher de café de canela;
  • 1 colher de café de erva-doce, em pó;
  • 1/2 cálice (30 ml) de aguardente;
  • 2 ovos;
  • Sal q.b. (opcional);
  • 2 ovos cozidos;
  • Gema de ovo para pincelar q.b.

Preparação:

  • Misturar o fermento com a 100 g de farinha e adicionar metade do leite.
  • Mexer até formar uma massa que se solta da tigela e das mãos (se necessário adicionar o leite todo).
  • Numa taça, colocar a restante farinha e fazer um buraco no centro, colocar aí a massa do fermento, ao redor desta pôr o açúcar, a margarina cortada em cubinhos, a canela, a erva-doce, a aguardente e os ovos levemente batidos com um garfo (se colocar sal adicione-o aos ovos).
  • Amassar tudo muito bem até que a massa se despegue da taça, e batê-la na mesa de trabalho umas 15 a 20 vezes até ficar com uma consistência fofa e elástica.
  • Passar uma taça por água a quente e limpá-la muito bem, colocar lá dentro a massa, polvilhar com farinha, tapar e colocar num local morno (embrulhei a taça num cobertor).
  • Deixar levedar até duplicar de volume, entre uma e duas horas.
  • Retirar um pouco de massa para a decoração e dividir a restante massa em duas porções iguais formando duas bolas como se faz com o pão, achatar um pouco, colocar no meio um ovo cozido, decorar com rolinhos de massa por cima do ovo (coloquei só em forma de cruz).
  • Levar ao forno quente a 200º C durante cerca de 30 minutos, ao fim de dez cobrir com papel de alumínio para não queimar, a cinco minutos do final, retirar o tabuleiro do forno e pincelar os folares com uma gema de ovo misturada com um pouco de leite.
  • Levar de novo ao forno para acabar de cozer, se necessário colocar de novo a folha de alumínio.






           





quarta-feira, 18 de março de 2015

Escrita Criativa - Acrósticos - 1º de ESO

Aula de Escrita Criativa - acrósticos com os nomes próprios e nomes de cidades portuguesas.



Rio para 
Uma                   
Bonita
Espanhola
Na rua .


Agora
Longe...
Espera por mim, à
Janela.
Amigo
Novo
Diferente
Risonho
Agradável!



Simpático
Esperto
Respeitador
Gaiato
Imaginativo
Obediente


Muito simpático       
Alegre
Nao discute.
Único
E muito
Liberal.

Amável
Loira
Bonita
Agradável!


Responsável
Ousada
Simpática
Alegre!


Pessoa
Alegre
Unica
Linda
Amiga !


Maravilhosa
Y... que mais?
Risonha
Inigualáve
Aagradável,alegre
Muitobonita! 


Imagino,
Sonho,
Belém...
O rio Tejo!
Linda cidade


Jovem
Orgulhoso
Rapaz sonhador
Gentil
Elegante


Mar
Inverno
Genial!
Um livro aberto
Eu, livre, em
Lisboa

Passear...
Onde?
Rio, planícies, montanhas
Tantos lugares!
A dúvida é
Guardo recordaçoes
E
Muitas fotos.










segunda-feira, 16 de março de 2015

Construindo rimas - 4º de ESO

As rimas dos alunos de 4º de ESO ... sao endiabradas, como eles!

Excelente trabalho de grupo



    

O cão do Joao come na minha mão.    

As mães dos alemães vêm comprar paes.

O homem manco sentou-se num banco.

Eu danço com a Leonor Manso.

A orelha está amarela por causa da fivela.

O morto estava torto.

O rapaz é horroroso e um pouco manhoso.

O Jaime Pinto gosta do vinho tinto.

O cidadão alemão não tem coração.

Como não gosto do chinelo, dei-lhe com o martelo.

O João Panta usa manta.

O cidadão desce pelo corrimão com um copo na mão.

A Marina come um gelado na esquina.

Cantamos as canções das revoluções.



quarta-feira, 11 de março de 2015

Lendas de Portugal

 Lendas de Portugal


Em Portugal, há muitos contos e lendas de carácter local que ficam esquecidos. Procuramos trazer alguns deles ao convívio feliz com as nossas crianças.

Lenda O Burro do Azeiteiro

Lenda das Amendoeiras 

Lenda do Galo de Barcelos

Lenda do Velho, o rapaz e o burro

Lenda da Sopa de Pedra 

Lenda da Lagoa das Sete Cidades

Lenda de São Martinho

Lenda da Padeira de Aljubarrota

Lenda dos Tripeiros