segunda-feira, 13 de maio de 2019

Lendas e tradições

Lenda da Sopa da Pedra

Havia um frade que deambulava pelos lados de Santarém, mais concretamente em Almeirim, que estava faminto. Andava de porta em porta à procura de alguém que lhe oferecesse uma esmola ou uma dose de comida que lhe preenchesse o estômago.
Batendo em todas as casas que lhe apareciam no caminho, à procura de alguém que lhe remendasse a fome, desistiu depois de perceber que ninguém o iria ajudar. Resolveu então pôr o orgulho à frente de tudo o resto e, tirando uma pedra do bolso, afirmou para todos:
 – Vou então fazer uma sopa de pedra!
Todos se riram, à medida que olhavam para o pobre frade a preparar-se para cozinhar. O frade perguntou-lhes se nunca tinham provado uma sopa de pedra, e os presentes responderam que não, e que nem sequer sabiam da existência de tamanho disparate.  Disse-lhes que não sabiam o que perdiam, à medida que limpava muito bem a pedra para a colocar numa panela, enchendo-a com água e aquecendo-a ao lume.
 – Isto com um pouco de gordura é que ficava bom! Há por aí azeite ou um pouco de banha? – disse o frade.
Um dos que o ouvia levantou-se e foi buscar o azeite e deu-lhe. Logo depois da gordura ser usada, o frade provou um pouco e exclamou:
 – Está insosso. Falta sal a esta pedra. Não há por aí sal?
E lá lhe trouxeram o sal, que o frade se apressou a usar, temperando o caldo. Tornou:
 – Para apurar o sabor faltam só umas couves cá da terra.
Deram-lhe as couves, afinal todos queriam saber como seria, no fim de contas, uma sopa feita de pedra. Finalmente, o frade disse:
 – E por fim, para rematar, só falta mesmo chouriço e o toucinho.
E cada vez mais curiosos, lá lhe trouxeram o toucinho e o chouriço, que o frade pôs na panela.
Terminado o cozinhado, que bem cheirava, o frade pôs-se a comer, observado por dezenas de olhos, que não miravam outra coisa que não aquele solitário calhau envolvido por tanta coisa boa. O frade foi comendo, comendo e da rica sopa que fez só sobrou a panela vazia e a pedra.
Inconformado e sem entender, o público perguntou:
 – Então e a pedra?
Ao que o frade respondeu:
 – A pedra vou lavá-la e guardá-la comigo. Vai servir para o próximo caldo.

Resultado de imagem para lenda da sopa da pedra



Lenda da princesa e do pastor no reino das Sete Cidades

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Lagoas das Sete Cidades, São Miguel.
Lenda da princesa e do pastor no reino das Sete Cidades é uma tradição oral da ilha de São Miguel, nos Açores. Versa sobre a origem das lagoas da caldeira do vulcão das Sete Cidades que, apesar de unidas, têm duas cores diferentes, sendo uma verde e outra azul. Esta lenda faz parte do complexo lendário das Sete Cidades, um reino antigo e mítico, perdido algures no grande mar oceano acidental.

Os reis desta terra encantada tinham uma linda filha que não gostava de se sentir presa entre as muralhas do castelo e saía todos os dias para os campos. Adorava o verde e as flores, o canto dos pássaros, o mar no horizonte. Passeava-se pelas aldeias, pelos montes e pelos vales.

Durante um dos seus passeios pelos campos conheceu um pastor, filho de gente simples do campo que vinha do trabalho com os seus rebanhos. Conversaram quase toda uma tarde das coisas da vida, e viram que gostavam das mesmas coisas. Dessa conversa demorada veio a nascer o amor e passaram a encontrar-se todos os dias, jurando amores
No entanto a princesa já com o destino traçado pelos seus pais, tinha o casamento marcado com um príncipe de um reino vizinho. E quando o seu pai soube desses encontros com o pastor, tratou de os proibir, concedendo-lhe no entanto um encontro derradeiro para a despedida.
Quando os dois apaixonados se encontraram pela última vez, choraram tanto que junto aos seus pés aos poucos foram crescendo duas lagoas. Uma das lagoas, com águas de cor azul, nasceu das lágrimas derramadas pelos olhos também azuis da princesa. A outras, de cor verde, nasceu das lágrimas derramadas dos olhos também verdes do pastor.
Para o futuro ficou, reza a lenda, que se os dois apaixonados não puderam viver juntos para sempre, pelo menos as lagoas nascidas das suas lágrimas ficaram juntas para sempre, jamais se separaram.

                              






terça-feira, 7 de maio de 2019

Trabalho dos alunos "A Revolução dos Cravos"



Os alunos do IES Loustau-Valverde homenagearam a Revolução de 25 de Abril de 1974, conhecida como Revolução dos Cravos e fizeram uma exposição de cravos que expuseram na entrada principal do instituto. Ano letivo 2018/ 2019